Atravessando o vão
trombou com o caminho,
aquele torpe e tortuoso.
Sorriu, deu um passo,
arrumou seu melhor gingado
e foi-se então carnavalizar.
Atravessando o vão
trombou com o caminho,
aquele torpe e tortuoso.
Sorriu, deu um passo,
arrumou seu melhor gingado
e foi-se então carnavalizar.
Tanto se quer o bem, que o buscamos fazendo mal a alguém;
Nem sempre para todo mundo tem, porém nos enganamos no vai e vem.
Esperando a vida toda por uma palavra sincera,
Deixamos de lado o que sempre nos reverbera;
Acreditando que toda energia irá libertar,
nos prendemos no mundano pensamento de querer “ser”e “estar”.
Em terra de coração
eu sou apenas peito.
Me faltam palavras
Me faltam momentos
Me faltam propostas
Me faltam afagos
Me faltam vozes
Me faltam direções
Sobra coração.
O espanto do tanto
é o toque do nada,
que permeia a madrugada
junto a estrada que corre.
Peito aberto, tudo fora
leva horas e horas e mais horas
daqui para dentro tem tudo
menos uma alma que chora.
Esta, foi contigo embora
pela mesma estrada que corre
pelo mesmo tempo que não espera
raiando como o Sol, sozinho lá fora.
Transbordou então o sorriso
fez aquilo tudo ser mais novo,
mesmo cenário, mesmas pessoas,
mesmos esboços, mesmos desgostos
e no entanto, nada para desgostar.
O gosto já vem feito
não precisa nem provar,
tudo é mais fácil quando não se tem fome
ou sede para saciar.
Tudo mais era besteira
viveu de risos e brincadeira
pulou do alto da ribanceira,
Se estabacou, sem eira e nem beira!
Após o chão, surpresa!
Tem outro céu, e nesse céu
a estrela cadente é quem dele passa.
Sementes de futuro
regadas em teu jardim,
sonhos crescidos em belos pés
traz tudo de bom para mim.
A linha do horizonte desenha teu sorriso no meu,
Feliz no cerrado sou, por ter paz, ipês e amor.
Ai daquele que possui um sonho,
e dele busca o seu sustento.
Fadado à sociedade sempre estará,
assim como de sua frieza, rispidez.
Ao levantar teu céu, encontra o chão
e ao opinar sobre o firmamento,
se vê sem ambos.
Pressa então ao relógio do conformismo,
a luta do cotidiano, murchando seus sonhos,
como um maracujá, velho!
Dias de perder
ganhar não é um critério
pouco tempo a correr
em um compasso frenético
onde tudo é regado a marcha
e a álcool sem padrão
e na quarta vem tudo a tona
até mesmo a enterrada ilusão.
Reflexões acerca do mundo, literatura e cultura pop.
Pérolas de Espirituosidade Suína
that girl that writes stories...
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